O Retorno

Bom dia, pessoal.

Estou muito feliz, porque esta semana eu voltei ao artesanato! Este processo de retorno será lento e gradual: não estou atendendo encomendas, expondo peças nem nada do tipo. Ainda estou usando o material já em estoque e fazendo as coisas bem devagar. Esta semana, porém, foi bem marcante para mim.

A primeira grande notícia é que, até agora, ainda não encontrei nenhum material estragado. Minha grande preocupação eram as tintas. Por mais que eu tenha chacoalhado os potes durante este período (confesso que não muito periodicamente), foram quase dois anos de estoque. O produto que não resistiu muito bem foi um tubo de cola branca. Não endureceu completamente, mas tem sido necessário passar cola com o auxílio de um palito.

Essa semana fiz, como pode ser visto na figura de chamada, um porta batom em madeira e reutilizei algumas latas de leite em pó, além de ter começado um curso de artesanato em madeira para fazer uma reciclagem. Essas atividades me deram uma sensação realmente muito boa e fiquei bastante feliz.

Claro que, como muitos novos procedimentos criados na pandemia, a escrita de textos para este blog vai continuar a ser bem variada. Não poderei nunca me esquecer como escrever aqui me ajudou a passar por esse longo período de inatividade no artesanato! Da mesma forma, a literatura também foi uma grande companheira e seu espaço aqui está garantido.

Esse retorno, claro, não significa que eu acho que a pandemia tenha acabado e que o “normal” voltou. Ainda pretendo manter todas as medidas de segurança por muito tempo, mas, já vacinada, começo a ver uma luz no fim do túnel.

Tenham todos uma ótima semana!

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Ele voltou!

Bom dia, pessoal!

Depois de longos meses criando e viabilizando uma nova rotina doméstica por conta do coronavírus, estou feliz por ter conseguido reinserir o artesanato no meu dia a dia! Claro que as condições ainda não estão normalizadas, já que eu ainda não estou saindo para comprar material ou fazer entregas, mas voltar à prática é um primeiro passo que me deixou bem feliz.

As caixinhas da chamada não são novas. Elas eram forradas de tecido e já estavam bem sujas. Então, consegui utilizar o material que tenho em casa para reciclá-las. Gosto muito dessa atividade porque me dá a sensação de que estou contribuindo para diminuir a quantidade de lixo no mundo. Então, além de simbolizar a possibilidade de reciclar e reutilizar material, essas caixinhas marcam meu retorno ao artesanato, ainda dentro desta crise que não sabemos quando e como vai passar..

Hoje em dia, eu já não acredito que a maioria das pessoas pense em adquirir novas rotinas e novos hábitos. As praias e bares lotados, as festas e o comportamento das pessoas em promoções mostram que não haverá o chamado novo normal, pelo menos, não para a maioria.

Isso, para mim, apenas mostra que a sociedade humana não cultiva a empatia, que pode ser encontrada apenas em indivíduos ou em pequenos grupos. Acredito que muitos desses indivíduos, sim, viverão uma nova normalidade e que esta exigirá que medidas tomadas durante o confinamento transformem-se em rotina.

Não sei como o artesanato vai entrar nesse novo normal, do qual pretendo fazer parte: vender apenas pela Internet? Utilizar serviço de entrega terceirizado? Como fazer compra de material em lojas físicas? Como funcionarão as feiras de artesanato? São muitas perguntas a se fazer e muita logística a se construir, mas essas perguntas e essa logística são necessárias.

Enfim, ter voltado a praticar e a assistir a meus cursos pela Internet me deixaram muito feliz, mesmo sendo apenas o primeiro passo. Para mim, é claro que as coisas não podem ser como anttes, mas as coisas diferentes não necessariamente são piores. É confiando nisso que desejo a todos uma ótima semana!

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Pensando nos novos tempos I

Bom dia, pessoal.

   O que nasceu como uma defesa contra a COVID-19 me fez pensar muito sobre a questão da higiene, principalmente no que se refere à higiene domiciliar.

   Essa crise que nos atingiu e transformou nossas vidas é causada por uma doença respiratória que, como toda a doença desse gênero, afeta as pessoas em diferentes graus, de acordo com suas condições imunológicas, e causa mais estragos no inverno.

   Minha visão de leiga é que uma doença respiratória vai fazer mais estragos em pessoas que não respiram de forma eficiente. Podemos ver o sistema respiratório como um encanamento com um filtro de entrada e outro de saída (sempre lembrando que eu não sou médica!). O filtro de entrada, também chamado de nariz, é responsável pela filtragem do ar que entra na inspiração. Portanto, quanto menos sujo e poluído este ar estiver, maior será a eficiência de filtragem do nariz. Daí vem a necsesidade de manter um ambiente limpo e arejado em casa, principalmente porque é aí que estamos quase todo o tempo, pelo menos os que estão conseguindo fazer o isolamento social.

   Com isso em mente, tenho mantido a casa arejada e feito a limpeza diária do chão, o que tem realmente melhorado a qualidade de minha respiração. Claro que isso é bastante trabalhoso e requer tempo, mas podemos encontrar maneiras de facilitar a tarefa.

   Se limpar a casa é trabalhoso, a primeira coisa que penso em fazer para facilitar a tarefa é evitar que a sujeira entre, ou pelo menos diminuir essa entrada. Os povos orientais cultivam o hábito de não entrar em casa com os sapatos utilizados na rua, evitando trazer sujeira, vírus e bactérias da rua para dentro de casa. Esse me parece um exelente hábito a ser cultivado, mas que precisa de certa estrutura, principalmente quando você pensa em visitas.

   Eu estudei algumas medidas de higiene que estão sendo tomadas em consultórios e a que me pareceu de mais fácil adaptação em minha casa é o que se chama de propé: proteções que as visitas podem calçar sobre os sapatos que estiverem usando.  Já pensando em adquirir este produto, nada melhor que usar o artesanato para fazer uma caixa onde deixar esse material próximo a porta de entrada. Nesse caso, usei o que chamamos de artesanato sustentável, e minha caixa é um pote de sorvete com a tapa de lenços umedecidos.

   Essa é a primeira de uma série de medidas e ideias que acredito que serão necessárias no futuro. Ainda pretendo trabalhar algumas outras ideias e ir divulgando-as por aqui. Por isso o I do título.

Vou ficando por aqui, desejando que vocês tenham uma ótima semana.

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Reutilizando materiais para a Páscoa

Bom dia, pessoal.

Estão chegando duas datas importantes para o artesanato: Páscoa e Dia das Mães. São datas nas quais as pessoas presenteiam e isso significa uma possível busca por produtos artesanais. São datas de características diferentes e, hoje, vou me concentrar na Páscoa.

Os presentes da Páscoa, ao menos da Páscoa católica, costumam se concentrar no chocolate, na forma de ovos ou bombons. Não dá para competir com isso, mas, sendo assim, a decupagem pode focar nas embalagens desses itens, que é uma forma de valorizar e diferenciar o produto final. Eu gosto de usar a técnica da decupagem para reutilizar embalagens como: latas de leite, latas de extrato de tomate, potes de geleia etc.. Desta forma, além do produto ficar mais barato, eu ajudo a diminuir a quantidade de lixo gerada nesse nosso mundo.

Isso me lembra que, aqui no Rio de Janeiro, foi criada uma lei que determina que os supermercados não podem mais distribuir gratuitamente sacolas plásticas. A princípio, poderia pensar-se que essa é uma excelente ideia. O problema é que se trata de uma ideia vazia; não há uma campanha de separação do lixo, não há uma política de coleta seletiva, e parece que a tal lei só se aplica aos supermercados. No fim das contas, parece mais uma campanha para atender os interesses de alguma indústria.

É realmente uma pena. Já está mais que na hora de promovermos tanto o consumo como o descarte consciente. Já disse antes que o artesanato não dá conta de reduzir significativamente o lixo do planeta. ele consegue apenas dar uma pequena contribuição no sentido de reaproveitar materiais que seriam descartados sem nenhum tipo de tratamento.

As pessoas podem pensar que os problemas e a poluição geradas pelo lixo que geram estará muito longe e nunca atingirá suas vidas, mas o povo do Rio de Janeiro, por exemplo, está tendo, neste verão, uma boa amostra do que acontece quando as águas que abastecem sua casa estão poluídas e não são bem tratadas.

De qualquer forma, posso sempre fazer a minha parte, por menor que seja, e, para isso a Páscoa é uma ótima oportunidade

É isso, então. Tenham todos uma ótima semana!

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Reutilização

Bom dia, pessoal

Uns dias atrás, na aula de inglês, havia um exercício de construção de palavras a partir das letras de uma outra palavra. Quem tem o hábito de fazer palavras cruzadas conhece bem esse jogo, que me lembrou um tipo de reciclagem do qual eu gosto muito: a reutilização de produtos.

Eu costumava ser uma pessoa do tipo acumuladora. Com o tempo, felizmente, fui percebendo que esse não era um caminho saudável e muito menos inteligente. Eu nem tinha todas as coisas que achava ter, pelo simples motivo que, muitas vezes, sequer lembrava que as tinha! Confuso? Sim, bastante! Mas essa é a pura verdade. Muita das coisas que eu deixava pelos cantos ou escondidas em armário e gavetas não foram e não seriam usadas nunca, porque, mesmo quando eu as poderia ter usado, eu não recordava que as tinha!

Essa fase, felizmente, ficou para trás. Passei a uma nova fase, na qual faço questão de usar tudo o que tenho. Dessa forma, a pilha de materiais, roupas, sapatos, bolsas, etc. diminuiu sensivelmente. Muita coisa foi doada, outras foram reutilizadas depois de adaptadas a uma nova função e outras, ainda, finalmente foram usadas em sua função original. Por exemplo: porta trecos foram criados a partir de disquetes (vocês ainda sabem o que é isso, né?), latas de bombom metálicas foram forradas de tecido e presenteadas, caixas de papelão também foram embelezadas e usadas na arrumação, etc. Todas essas transformações podem ser vistas na figura de chamada deste post.

Essa nova forma de pensar deixa a vida mais leve, pelo menos para mim. De repente, dá para olhar em volta e ver um ambiente mais limpo e organizado, e isso me faz muito bem! Eu nem sou muito radical. Existem linhas de pensamento que eu acho um pouco exageradas, como o minimalismo defendido pela Marie Kondo, mas eu concordo com a tese geral dela de que acumular de forma descontrolada não é bom em nenhum sentido.

Tenho curtido muito essa fase nem tão minimalista assim. Fico feliz quando encontro um novo uso para uma peça e a coloco “de volta na ativa”. Convido a todos a tentarem esse jogo onde só haverá vencedores.

Uma ótima semana para todos.

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Reutilizar

Olá, pessoal.

Alguém aí já parou para pensar na quantidade de lixo e rejeitos que estamos deixando para trás? Muita gente sequer tem consciência disso. Outros dizem que a solução vai aparecer quando o problema for grande o suficiente. Outros ainda colocam a culpa nos governos, porque não têm um programa eficiente de reciclagem. O que todas essas pessoas têm em comum é a tendência de achar que tanto o erro como a solução é de outro.

Ok, materiais 100% recicláveis podem até ser a solução do futuro, mas hoje, isso não existe. Hoje, em nossas casas, não podemos, por exemplo, reciclar vidro. Tão pouco há uma instituição à mão que faça isso por nós. Mas, se não podemos reciclar o vidro, podemos dar a ele um outo destino, que não seja o da lata do lixo.

Olha o artesanato aí, gente!!

Uma historinha para ilustrar o assunto: uma vez, recebi uma bomboniere de vidro cheia de trufas de chocolate como presente de Natal. Após comer todas as trufas, fiquei com o vidro, bonito, transparente, mas inútil naquele momento. O que fazer? Jogar fora? Guardar no fundo do armário para uma improvável necessidade futura?

Tive uma ideia melhor: a pessoa que me deu esse presente faz aniversário em abril. Vocês já entenderam, né? Por que não dar um trato de decupagem naquela bomboniere e transformá-la em um presente de aniversário?

O resultado desta transformação está ilustrada na chamada deste post. Decupagem simples com guardanapo e efeito craquelê. Presente feito e vidro salvo do lixo.

Nesse caso, a função do pote foi preservada, mas muitos objetos podem ser reutilizados de outras formas. Só temos que usar a imaginação e ver, em objetos que seriam descartados, uma nova identidade. É a boa e velha atividade de transformar lixo em luxo. Os oceanos e a natureza agradecem”

É isso. Uma ótima semana a todos e até a próxima!

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