Scrapbook

Bom dia, pessoal.

Há alguns anos, eu fazia aulas de conversação em inglês com uma professora que, em um determinado dia, propôs um exercício baseado em uma palestra do TED. O exercício era: durante um mês, nós deveríamos nos dedicar a uma atividade que nunca havíamos praticado. Podia ser qualquer atividade: fotografar, pintar parede, ouvir música chinesa, qualquer coisa. O importante é que fosse realizada todos os dias pelo período de um mês. Na época, completamente do nada, surgiu em minha mente uma palavra: scrapbook. Eu não somente nunca havia praticado como sequer sabia o que era. Só tinha ouvido o nome algumas vezes e sabia que era uma atividade rotineira. Então, o primeiro passo foi pesquisar na Internet o que era scrapbook. Descobri que, basicamente, era um registro gráfico de momentos importantes, um livro de recordações. Descobri, também, que existe um mercado enorme voltado para produtos para scrapbook.

Ok, pensei, então o segundo passo é: vamos às compras! Aí, eu vi que esse mercado estava super inflacionado. Era tudo muito caro e, lembrem-se, eu só precisava praticar essa atividade por um mês!

Lendo sobre a história do scrapbook, vi que se considera que um dos primeiros a praticar essa atividade foi o então presidente dos Estados Unidos, Thomas Jefferson. Ele guardava papeis e recortes de jornais relacionados a sua administração, colando-os em um livro de recordações, em um scrapbook. Então, pensei, a ideia principal é registrar as recordações e, para isso, não preciso de álbuns específicos e complementos complexos ou caros. Resolvido: minha tarefa de um mês erá um scrapbook bem básico. Comprei um caderno de desenho e usei retalhos de papel, papeis coloridos por mim ou por minha mãe, formas de letras, matérias de jornal, fitas adesivas etc.

O mês passou, a tarefa foi cumprida e o problema é que eu não consegui parar! Adorei a ideia e fiquei apaixonada por essa atividade. Com o tempo, o foco mudou: ao invés de registro diário de notícias e eventos, passei a registrar atividades pessoais: festas, encontros, viagens, eventos etc. Aos poucos, os recortes do jornal foram sendo substituídos por fotos, elementos decorativos foram sendo usados, mas, até hoje, eu mantenho o meu bom e velho caderno de desenho (que já está no volume dois). Quando for para o terceiro volume, estou pensando em ideias alternativas para poder usar folhas de scrapbook. Elas são lindas, existem centenas de temas e podem ser usadas em decupagem. Nesse caso, o processo ganhou até nome próprio: scrapdecor.

É isso então. Estão todos apresentados a outra forma de arte e ficam todos convidados a praticar a arte do scrapbook. Uma ótima semana para vocês e até a próxima.

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