Reutilizando materiais para a Páscoa

Bom dia, pessoal.

Estão chegando duas datas importantes para o artesanato: Páscoa e Dia das Mães. São datas nas quais as pessoas presenteiam e isso significa uma possível busca por produtos artesanais. São datas de características diferentes e, hoje, vou me concentrar na Páscoa.

Os presentes da Páscoa, ao menos da Páscoa católica, costumam se concentrar no chocolate, na forma de ovos ou bombons. Não dá para competir com isso, mas, sendo assim, a decupagem pode focar nas embalagens desses itens, que é uma forma de valorizar e diferenciar o produto final. Eu gosto de usar a técnica da decupagem para reutilizar embalagens como: latas de leite, latas de extrato de tomate, potes de geleia etc.. Desta forma, além do produto ficar mais barato, eu ajudo a diminuir a quantidade de lixo gerada nesse nosso mundo.

Isso me lembra que, aqui no Rio de Janeiro, foi criada uma lei que determina que os supermercados não podem mais distribuir gratuitamente sacolas plásticas. A princípio, poderia pensar-se que essa é uma excelente ideia. O problema é que se trata de uma ideia vazia; não há uma campanha de separação do lixo, não há uma política de coleta seletiva, e parece que a tal lei só se aplica aos supermercados. No fim das contas, parece mais uma campanha para atender os interesses de alguma indústria.

É realmente uma pena. Já está mais que na hora de promovermos tanto o consumo como o descarte consciente. Já disse antes que o artesanato não dá conta de reduzir significativamente o lixo do planeta. ele consegue apenas dar uma pequena contribuição no sentido de reaproveitar materiais que seriam descartados sem nenhum tipo de tratamento.

As pessoas podem pensar que os problemas e a poluição geradas pelo lixo que geram estará muito longe e nunca atingirá suas vidas, mas o povo do Rio de Janeiro, por exemplo, está tendo, neste verão, uma boa amostra do que acontece quando as águas que abastecem sua casa estão poluídas e não são bem tratadas.

De qualquer forma, posso sempre fazer a minha parte, por menor que seja, e, para isso a Páscoa é uma ótima oportunidade

É isso, então. Tenham todos uma ótima semana!

Nova fase

Bom dia, pessoal!

Aquele momento chegou. Estou aposentada! Uma nova etapa começa, trazendo novas experiências, exigindo ajustes no dia-a-dia e proporcionando novas oportunidades.

Há alguns anos, eu venho me preparando para este momento. Na verdade, além de combate ao estresse, foi esta preparação que trouxe o artesanato para minha vida. O momento chegou um pouco antes do calculado mas, ainda assim, não me pegou completamente desprevenida. Acho que isso é importante para que eu não passe por aquela fase de “ficar perdida, sem saber o que fazer”.

Isso me faz pensar em como é importante ter objetivos na vida. Não é que tudo tenha que ser planejado, mas é bom ter um rumo, um sonho, um projeto. Isso nos dá motivação para estar sempre em movimento e seguir em frente, ultrapassando as dificuldades do caminho.

Outra mudança que a aposentadoria traz é a alteração do ritmo diário. De repente, eu não preciso mais seguir uma rotina de horários rígidos. Acho mesmo que isso é o que mais vou estranhar no início desta nova fase. Claro que haverá compromissos com hora marcada, mas isso é diferente da rotina de trabalho que eu vivia até então.

A aposentadoria, porém, também é uma etapa que traz perdas. Deixar o convívio diário com pessoas que não são apenas colegas de trabalho, mas amigos que fiz ao longo de trinta e cinco anos é muito difícil. Quero muito evitar perder essas amizades e farei o que puder para que esse convívio, apesar de não poder mais ser diário, seja, ao menos, periódico. No mundo de hoje, não se pode perder um amigo, já que eles são tão raros.

Enfim, que comece uma nova fase e que ela seja muito rica de experiências, de artesanato e de textos aqui no blog.

Uma ótima semana para todos!

Informação

Bom dia, pessoal!

Há algum tempo, vi um post muito interessante no Facebook, que dizia algo como:

Lembra antigamente, quando achávamos que a estupidez humana era causada pela dificuldade de acesso à informação?
Pois é. Agora sabemos que estávamos errados!

A princípio, esse post pode parecer simplesmente engraçado, irônico ou exagerado, mas vamos parar um pouco para pensar.

Tomamos decisões e formamos opiniões a partir de uma combinação de razão e sentimentos. A razão precisa de informação e, hoje em dia, a temos em número grande e fácil até demais.

O problema, hoje, não é o acesso à informação e sim a verificação de sua veracidade e o diferenciação entre o essencial e o irrelevante. A pessoa que se contenta em acumular informação, mas não se dedica a analisá-la não ficou mais racional. Ela apenas ficou mais saturada.

Antigamente, um livro, um ensaio ou qualquer outro texto passava por um processo longo de revisão, análise e reescrita até atingir o público. Além disso, o processo era caro e exigia muito trabalho, pesquisa e dedicação do autor. Hoje, a tecnologia permite que esse processo seja muito mais rápido e barato, o que é ótimo. Entretanto, como tudo tem um lado negativo, não é necessário tanto empenho do autor ou do revisor. Sendo assim, o número de publicações “explodiu” e o número de textos independentes também.

Temos acesso a uma quantidade de informações inconcebível há trinta anos. Por que isso não nos tornou mais sábios? Porque não conseguimos absorver todas as informações e analisá-las, de forma a chegarmos a nossas próprias conclusões. Isso requer muito trabalho. É muito mais fácil e rápido absorver as conclusões de outros. Essa facilidade de acesso à informação gerou uma grande dificuldade de raciocínio próprio, por mais irônico que isso possa parecer.

Reparem que eu estou falando apenas de textos e publicações e não estou entrando no mérito de redes sociais, porque, aí, o problema complica de vez!

A solução é dificultar o acesso à informação? Claro que não! É muito bom saber que tirar uma dúvida é tão simples. A solução precisa partir da consciência e da responsabilidade de cada um, precisa passar pelo exercício de filtragem e verificação da informação. Portanto, convenhamos, a solução, nesses termos, é quase impossível.

Uma ótima semana para todos!

Doação de livros

Bom dia, pessoal.

Assistindo ao noticiário na TV, vi uma matéria sobre a doação de livros em ônibus. Fiquei feliz com a iniciativa, mas não surpresa com a ideia. Eu tenho esse hábito há muitos anos, não em ônibus, mas em meu local de trabalho. Acho que doar livros é uma ideia que gera alegria tanto em quem doa como em quem recebe.

Acredito que a grande maioria, ou talvez a totalidade, de doadores de livros é composta por leitores. Neste caso, doar um livro permite que se abra espaço para novas aquisições. Também é uma atitude de respeito ao próprio livro doado. Se você acredita que não vai lê-lo outra vez, mantê-lo na estante até que apodreça é tirar do livro sua função de transmissor de conhecimento.

A relação de um leitor com o livro é forte, mas não deve incluir o sentimento de posse. O livro que não circula pode conter conhecimentos e experiências que não se espalham como poderiam. O amor ao livro deve reconhecer que ele é capaz, se você permitir, de alcançar outras pessoas.

Como disse, há muitos anos, na empresa em que trabalho, criamos uma prateleira de livros disponíveis para receber um novo dono. A única regra é: o livro que sai não volta. A pessoa que o levar deve seguir o exemplo e doá-lo.

Essa ideia deu muito certo e foi com imensa satisfação que, ao longo dos anos, fui tomando conhecimento de outras pessoas e instituições que adotaram a mesma prática, utilizando esta estratégia ou outra semelhante.

Eu sempre digo que não sei como me tornei uma leitora. Ler não era um hábito em casa, eu não ganhava livros de presente e não tinha dinheiro para comprá-los. Bibliotecas também eram uma raridade na área em que morava (ainda são) e não existia Internet ou arquivos pdf. Não sei como aconteceu, mas fico imensamente feliz e grata por ter acontecido. É por esses sentimentos que eu agradeço a cada livro por me ter feito companhia e faço questão que ele circule e alcance novos leitores.

Uma ótima semana a todos!

ScrapRecordações

Bom dia, pessoal!

Hoje, escolhi voltar ao tema scrapbook e falar sobre sua função principal o registro de momentos importantes.

Estou preparando meu primeiro scrapbook de tamanho oficial (30,5 x 30,5 cm) porque quero registrar momentos e pessoas importantes nesse que será meu último mês de trabalho formal. Vou desligar-me da empresa em que trabalhei nos últimos trinta e cinco anos e, tenho certeza, é das pessoas que sentirei mais falta! O relacionamento humano é muito mais importante e forte do que prédios, projetos, rotinas etc. Reconheço, claro, que foi o trabalho que forjou esses relacionamentos, mas são as pessoas com quem dividi minha vida profissional por mais de três década as que eu quero registrar em meu scrapbook. Por isso, dei o braço a torcer e comprei um álbum. Também comecei um curso para melhorar minha técnica que, na verdade, não existia.

Aprendi, por exemplo, que, ainda que sejam folhas com elementos gráficos, o texto é fundamental para a perpetuação do registro. Até então, meus álbuns (cadernos de desenho, na verdade) tinham basicamente uma foto, data e nome do evento. porém, a alma do registro – o texto – não era desenvolvido. O tamanho maior da página vai permitir esse tipo de registro.

Pretendo, é claro, manter algum contato com o pessoal do trabalho. Entretanto, sei que não será mais aquele convívio diário, o que faz uma grande diferença. Estou saindo, entretanto, de forma muito consciente. Acho que a gente precisa saber quando é a hora de dar um passo, de trilhar um novo caminho, ou o que era um ambiente saudável passa a ser um peso e você acaba ficando ressentido com as pessoas, com o trabalho e com você mesmo. Felizmente, consegui dar este passo e, agora, pretendo transformar ótimas recordações em registros no meu scrapbook.

É isso! Muito trabalho pela frente e o desejo de que você tenha uma ótima semana!

Que comece 2020

Bom dia, pessoal!

Gosto de começar o ano fazendo uma faxina caprichada na casa, identificando o que pode ser doado e descobrindo coisas que, por estarem tão guardadas, foram completamente esquecidas. Aproveito também para agrupar as coisas espalhadas, organizando-as. Após este processo, sinto que o ambiente fica mais leve, muito mais agradável e que, agora sim, posso começar a trabalhar em um ano que espero seja muito produtivo.

Enquanto limpava, classificava e organizava, eu pensava em como acumulamos coisas mas, também, em como isso é um privilégio de poucos. Em primeiro lugar, eu tenho uma casa na qual posso acumular coisas. Só isso já é algo para agradecer. Muita gente vive nas ruas ou em locais provisórios. Para essas pessoas, não faz nenhum sentido, mesmo que fosse possível, acumular coisas. Não é o caso de sentir-me culpada por ter uma casa, até porque ela é fruto de muito trabalho, mas é o suficiente para rever hábitos e manias.

Uma coisa que quero desenvolver este ano é o consumo responsável. Posso até ter várias coisas, mas quero ter certeza de que todas estão sendo usadas. Não é bem a adoção de um estilo minimalista, mas de um estilo “utilista”. Coisas que não estão em uso podem ser importantes para outras pessoas: livros que ficam na estante durante anos, roupas que ficam amarelas por falta de uso, sapatos que estragam no armário aguardando por aquela festa que pode acontecer etc. É essa situação que quero modificar este ano.

Acho que esse estilo de vida e de consumo me fará uma pessoa mais feliz e pretendo que, na faxina de início do ano 2021, eu me sinta bem ao perceber que não encontrei nada estragado, escondido ou sem uso. Se acontecer, essa terá sido uma conquista pessoal importante.

No mais, espero que 2020 seja um ano de mais diálogo e paz entre as pessoas. Desejo uma ótima semana para vocês!

Adaptar-se é preciso.

Bom dia, pessoal!

Se existe uma verdade universal e inconteste é a que diz que tudo muda e que a adaptação é a condição essencial para a manutenção da vida. Isso acontece não apenas na biologia mas em todos os aspectos da vida e da sociedade. Se não aceitarmos que mudanças são necessárias e não nos adaptarmos a novos hábitos e comportamentos, não conseguiremos manter as condições de vida que temos hoje, visto que o planeta não será eternamente capaz de lidar com nossos atos.

Há algum tempo, aconteceu a COP 25 (cúpula do clima) e o grande debate da atualidade diz respeito a se somos capazes de destruir o equilíbrio climático da Terra e quando esse equilíbrio atingirá seu ponto crítico, a partir do qual não haverá retorno e um desastre ambiental será inevitável. Um dos grandes responsáveis por esse desequilíbrio é a geração de lixo, produto do desperdício e do consumismo.

No artesanato, o conceito de reutilização de materiais está ligado não só à economia, mas também à diminuição da quantidade de lixo que geramos. Boa parte desse lixo não é reciclado (por mais que seja reciclável) e acaba aumentando o nível de poluição. Podemos, então, dizer que o artesanato é uma atividade que promove a conservação ecológica e que é a solução de um problema mundial ?

A primeira parte até é verdade, mas a segunda, não. O problema é que o artesanato é uma atividade desenvolvida em baixíssima escala. Enquanto um artesão reaproveita um item que seria descartado sem tratamento, uma indústria, por menor que seja, gera milhares de objetos que serão jogados na lixeira, sem qualquer tratamento ou reciclagem. Também deve ser considerada a poluição gerada por essa indústria em seu processo de produção.

Desta forma, o artesanato não é a solução para o planeta. Eu diria que, nem sequer o consumo e o descarte correto de produtos pela maioria da população serão o suficiente.

Acho que o grande problema é cultural e econômico e só poderá ser resolvido no âmbito dos Estados. A economia é movida pelo consumismo, que nos faz trocar de geladeiras, computadores, celulares, roupas etc. sem real necessidade. Esse consumismo ajuda, e muito, a aumentar a poluição; as embalagens plásticas não recicláveis, mas que barateiam o preço dos produtos e ajudam a aumentar o lucro e a produção também contribuem para o aumento da poluição; da mesma forma, a existência de grandes centros urbanos, com a concentração de um número absurdo de pessoas em um espaço limitado.

Esses grandes problemas têm que, necessariamente, ser resolvidos em um nível governamental mas, para que isso aconteça, o primeiro passo é que as pessoas compreendam o preço que pagamos por esse consumismo e deixem claro que esse modelo precisa mudar. O artesanato é capaz de ajudar a diminuir a quantidade de lixo, mas sua capacidade é muito pequena para fazer a diferença.

É isso. Uma ótima semana para vocês!

Feliz 2020

Bom dia, pessoal!

Vai chegando o fim de ano e, nessa época, elaboramos sonhos e promessas para o ano seguinte. Todo de ano é a mesma coisa e, como sonhos e promessas não são muito palpáveis, eles raramente se tornam realidade.

Por isso prefiro sonhar só um pouco e fazer muitos planos. Os planos são alcançáveis se elaboramos estratégias para executá-los. Se estas estratégias vão dar certo ou não, só o tempo dirá mas, a caminhada em direção a sua execução, muitas vezes, já dá bons frutos. Por exemplo: planejo, em 2020, levar minhas peças artesanais a um público maior. Para que esse plano dê certo e vire realidade, preciso criar uma estratégia de divulgação. Planejar o futuro não é garantia de que ele acontecerá como queremos mas, acredito que é uma garantia de que ele seja uma possibilidade. Desta forma, planejo, também, escrever com mais frequência e postar duas vezes por semana a partir do segundo semestre.

O final de ano, por razões puramente convencionais, é a época propícia para sonharmos e elaborarmos planos. Acho que isso ocorre porque esse período marca o fim de um ciclo e começo de outro. É pura convenção, mas seu simbolismo tem força e deve ser aproveitado.

Então, gostaria que, neste fim de ano, sonhássemos menos e planejássemos mais. Vamos criar novas e melhores realidades para nós mesmos e para os que estão a nosso redor.

Um feliz 2020 para vocês e espero contar sempre com sua companhia por aqui!

O poder das palavras

Bom dia, pessoal!

Não é segredo ou novidade para quem me conhece que eu adoro literatura. Como consequência, não será surpresa se eu disser que tenho um imenso respeito pela palavra e por seu significado. Costumo dizer que as palavras têm poder. Elas deveriam são usadas para permitir que disséssemos exatamente o que gostaríamos de dizer mas, muitas vezes, seu mau uso pode destruir a mensagem que, originalmente, queríamos passar.

Vou dar um exemplo: há algumas semanas atrás, houve um desastre no Rio de Janeiro que chocou a todos nós. Um carro ocupado por oito pessoas de média de 20 anos de idade, todas elas declaradamente alcoolizadas ao sair de madrugada de uma festa, ficou desgovernado ao entrar, em alta velocidade, em uma curva. Cinco pessoas que estavam no carro morreram. No dia seguinte, todas as notícias relataram o grave acidente.

A palavra “acidente” tem uma conotação negativa, claro, mas seu uso indica um fato inesperado e anormal. Quando um avião cai, por exemplo, temos um acidente. Existem normas de segurança e protocolos que regem as operações de voo. Apesar de tudo isso, porém, aviões caem. São acidentes, anormalidades que não devem fazer com que as pessoas deixem de viajar em aviões.

No caso desse desastre de carro, a mensagem não deve ser de anormalidade. Dadas aquelas condições, era absolutamente normal que um desastre ocorresse e que pessoas morressem. Se as condições se repetirem, provavelmente teremos outro desastre e outras pessoas morrerão. Essa, a meu ver, é a mensagem a ser passada e, por isso, não se pode usar a palavra “acidente” para descrever o ocorrido.

As palavras têm o poder de transmitir mensagens e é importante que essa mensagem transmita o que realmente queremos dizer.

Espero que esse desastre e que o desperdício de vidas que ainda estavam desabrochando nos deixe uma lição e e que as pessoas entendam a importância de transmitir a mensagem correta.

É isso, então. Uma ótima semana a todos!

Inspiração

Bom dia a todos!

Recentemente, uma amiga perguntou de onde eu tirava inspiração para escrever. Fiquei pensando no assunto e concluí que inspiração é o resultado de uma associação de ideias. Às vezes, você olha alguma coisa, ouve alguma coisa, enfim, nota alguma coisa que te remete a uma ideia diferente, que pode ou não ter semelhança com a observação original.

Esse processo acontece sem muito planejamento ou lógica, sendo necessário apenas que você esteja aberto e receptivo. Por exemplo, ao fazer a pergunta, essa amiga acabou me dando a ideia de escrever sobre isso, o que acabou por se transformar nesta postagem.

A associação de ideias, pelo menos para mim, tem que ser natural. Não adianta eu querer achar inspiração. Ela precisa surgir “do nada”. O que funciona para mim, quando não surge nenhuma inspiração, é relaxar e fazer qualquer outra coisa: ler um livro, fazer faxina, ir ao cinema etc. Esse relaxamento da mente é importante e costuma funcionar.

Outro elemento importante é estar em um ambiente tranquilo, o que torna mais fácil a concentração e a captação de novas ideias. A foto que ilustra essa postagem, por exemplo, foi tirada sem eu ver no Parque das Águas, em São Lourenço (MG). Fui passar o fim de semana na cidade e, claro, levei meu inseparável caderninho. Eu estava aguardando o grupo e resolvi sentar para descansar. Aí as ideias foram brotando e peguei meu caderninho para anotá-las.

Enfim, inspiração é algo que surge em um momento qualquer quando você, de preferência em um estado calmo e relaxado, associa algo que percebeu a uma ideia. Não deve ser coincidência o fato de a palavra inspiração remeter a um movimento da respiração. A respiração rítmica é uma técnica calmante utilizada por várias linhas orientais, como yoga, por exemplo.

É isso. Uma ótima semana a todos e meu muito obrigada à Marta pelo tema de hoje e à Claudinha pela foto.