Bom dia, pessoal.
Esta semana, dei início ao meu projeto de leitura de Ilíada, em versos traduzidos diretamente do grego por Carlos Alberto Nunes. O livro chegou há uma semana e tem estado em quarentena antes de começar a ser manuseado. Agora, é só começar o trabalho de leitura, o que vai levar muitos meses, porque ele entrará em paralelo com outras leituras e, além disso, entender seus versos vai exigir muita pesquisa “mitológica”.
Então, alguém pode perguntar, por que se dar a todo este trabalho? A resposta é: porque não é trabalho, mas diversão e motivo de grande alegria! Esse é o ponto importante na questão: se fazemos algo que gostamos, a atividade não é um sacrifício. Nós nos sentimos gratificados em realizar atividades com as quais temos afinidade.
Esse talvez seja o grande dilema do mercado de trabalho: equilibrar as profissões com uma mão de obra motivada. E isso não depende apenas do valor do salário. Uma pessoa pode considerar ter muita sorte quando sua profissão lhe dá a oportunidade de fazer aquilo que ama fazer, aquilo que faz com muita satisfação.
Acho que isso só ocorre com uma minoria. A grande maioria das pessoas se vê envolvida com atividades profissionais que não lhes trazem prazer algum e transferem sua satisfação para as coisas que podem ter ou viver com a quantidade de dinheiro que ganham em seu emprego, o que pode ser extremamente frustrante.
Por tudo isso, posso tranquilamente dizer que, esta semana, fiquei muito feliz porque comecei meu projeto de leitura de Ilíada! Não sei ainda se colocarei o progresso desta leitura aqui, como fiz com Odisseia em prosa. Por enquanto, vou apenas ler e comentar no próprio livro, mas, quem sabe? Algumas observações podem perfeitamente se tornar material de postagem aqui. Vamos ver.
Uma ótima semana a todos!