Bom dia, pessoal!

Gosto de começar o ano fazendo uma faxina caprichada na casa, identificando o que pode ser doado e descobrindo coisas que, por estarem tão guardadas, foram completamente esquecidas. Aproveito também para agrupar as coisas espalhadas, organizando-as. Após este processo, sinto que o ambiente fica mais leve, muito mais agradável e que, agora sim, posso começar a trabalhar em um ano que espero seja muito produtivo.

Enquanto limpava, classificava e organizava, eu pensava em como acumulamos coisas mas, também, em como isso é um privilégio de poucos. Em primeiro lugar, eu tenho uma casa na qual posso acumular coisas. Só isso já é algo para agradecer. Muita gente vive nas ruas ou em locais provisórios. Para essas pessoas, não faz nenhum sentido, mesmo que fosse possível, acumular coisas. Não é o caso de sentir-me culpada por ter uma casa, até porque ela é fruto de muito trabalho, mas é o suficiente para rever hábitos e manias.

Uma coisa que quero desenvolver este ano é o consumo responsável. Posso até ter várias coisas, mas quero ter certeza de que todas estão sendo usadas. Não é bem a adoção de um estilo minimalista, mas de um estilo “utilista”. Coisas que não estão em uso podem ser importantes para outras pessoas: livros que ficam na estante durante anos, roupas que ficam amarelas por falta de uso, sapatos que estragam no armário aguardando por aquela festa que pode acontecer etc. É essa situação que quero modificar este ano.

Acho que esse estilo de vida e de consumo me fará uma pessoa mais feliz e pretendo que, na faxina de início do ano 2021, eu me sinta bem ao perceber que não encontrei nada estragado, escondido ou sem uso. Se acontecer, essa terá sido uma conquista pessoal importante.

No mais, espero que 2020 seja um ano de mais diálogo e paz entre as pessoas. Desejo uma ótima semana para vocês!

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