Bom dia, pessoal.

Nessa nossa sociedade maluca, o que leva um produto a ser considerado de luxo não é necessariamente a sua qualidade, mas o fato de ser raro ou difícil de produzir. Esse tipo de produto tem um custo de produção maior, um preço final maior e, consequentemente, só pode ser consumido, de forma legal, pelos poucos que podem e se dispõem a pagar por ele.   

Muitas coisas que já foram tão baratas que eram vendidas a preço de banana, hoje, estão virando produtos caros, incluindo aqui a própria banana. O caminho oposto também é possível e nem é tão raro assim. O sal, por exemplo, já foi um produto de luxo e era tão valioso que chegou a ser usado como valor monetário para o pagamento dos, quem diria, “salários” dos soldados romanos.   

Outro produto que já teve papel de moeda para o pagamento, desta vez entre os maias, era a semente de cacau, que segundo texto da BBC, era “usada para pagar trabalhadores e comercializada em trocas de bens no mercado”.   O cacau acabou sendo processado e o chocolate não é hoje, felizmente, um produto de luxo. Entretanto, segundo Monika Zurek, pesquisadora do Instituto de Mudança Ambiental de Oxford, essa situação pode mudar por causa justamente das mudanças climáticas, já que grandes áreas de produção de cacau podem ficar inviáveis. 

Existe ainda o uso de produtos de luxo como objeto de ostentação. Há quem precise ter uma Ferrari caríssima não porque precise de um meio de transporte, mas porque precisa mostrar que tem uma Ferrari caríssima. Como eu disse, nessa nossa sociedade maluca, tem de tudo!

Só me resta torcer para que meu chocolate querido não entre nesse clube de produtos luxuosos! Tenham todos uma ótima semana.

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