Bom dia, pessoal.

Não deixa de ser surpreendente perceber que, este ano, estamos comemorando duzentos, apenas duzentos anos de nossa independência política enquanto nação. Perto de países com histórias milenares, o Brasil é uma criança, e isso talvez explique muitos problemas que enfrentamos.   

É motivo de tristeza, porém, notar que as comemorações do bicentenário da Independência ocorrerão em plena campanha eleitoral. Assim como tantos outros aspectos da atualidade, creio que essa comemoração também será polarizada, desde um nacionalismo extremado até uma crítica anacrônica e sem sentido.   

Esse ano é um prato cheio para o lançamento de novas publicações sobre o tema. Só espero que as novas obras abandonem aquela forma burocrática de repetir data e nomes e se voltem a análises críticas que mostrem que esse episódio não foi tão simples ou fácil. Houve preços a se pagar, houve batalhas em vários estados e certamente houve um grande movimento diplomático.

Acho que já está na hora de perceber que aquele famoso quadro de Pedro Américo é uma licença poética e não um retrato da realidade. Dom Pedro não proclamou a Independência através de uma simples frase proferida de cima de um lindo cavalo. Aliás, ele sequer estava montado em um cavalo, o que não diminui a importância do momento. 

Enfim, nesse ano, deve haver um foco muito grande em História do Brasil, e isso me deixa feliz e na expectativa de que aproveitemos bem a oportunidade.

Tenham todos uma ótima semana!

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