Bom dia, pessoal!

Eu estou acompanhando uma leitura coletiva em um canal do YouTube do qual estou gostando muito. Atualmente, estamos lendo Hamlet, de Shakespeare, e esta leitura será debatida a partir do final de Outubro. A partir desta leitura, estava pensando em como algumas obras de arte ganham a imortalidade. Hamlet, uma peça de teatro, provavelmente foi escrita em algum momento entre 1599 e 1602. Essa obra tem, portanto, cerca de quatrocentos anos e ainda é objeto de leitura e de debate.   

Assim como na literatura, temos o mesmo fenômeno em outros campos artísticos: pintura, escultura, música, arquitetura etc. Acho que é válido concluir que a qualidade da obra é constatada por sua capacidade de quebrar a barreira do modismo. São obras atemporais, que sempre serão apreciadas por uma parcela significativa da população. Talvez, por isso, seja complicado julgar a qualidade de uma obra contemporânea, já que não dá para saber se ela sobreviverá ao julgamento de futuras gerações.   

É mais fácil saber o oposto, já que algumas obras de arte contemporâneas não resistem nem a alguns anos, quanto mais a algumas gerações. Fico pensando naquela coisa que se diz em época de Carnaval, ou seja, que entra Carnaval, sai Carnaval e as marchinhas são sempre as mesmas. Na verdade, o que acontece é que apenas aquilo que realmente tem qualidade consegue sobreviver na memória e no coração das pessoas. Desta forma, todo mundo já ouviu falar de Hamlet, não importa quando o texto foi escrito, mas aquela música que hoje faz um enorme sucesso comercial, amanhã pode sequer ser lembrada.   

Apesar de ser uma releitura, estou curtindo imensamente estudar Hamlet e, além de tudo, ele ainda me deu material para escrever essa postagem. Tenham todos uma ótima semana! 

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