Bom dia, pessoal.
Em um momento em que se fala cada vez mais na volta à normalidade para os que estão completamente vacinados, acho que, mais que nunca, temos que ter o pé bem assentado no chão. Já fizemos tantos sacrifícios, que não faz sentido agora “chutar o balde” e voltar de qualquer jeito.
Já antevejo o momento de voltar a me reunir com os amigos e bater um longo e atrasado papo. Não imagino, porém, que essa reunião irá acontecer em um restaurante e menos ainda na praça de alimentação de um shopping. Talvez um encontro no Jardim Botânico ou mesmo em uma pracinha de subúrbio. De qualquer forma, em um lugar naturalmente ventilado.
Também temos o enorme problema que é o retorno ao ambiente de trabalho. A tendência pelo trabalho híbrido (parte home office e parte presencial) é a opção da maioria das pessoas, mas não sei se é a política da maioria das empresas. Eu, por exemplo, trabalhava em uma empresa cujo prédio principal era uma grande caixa de concreto, os laboratórios não tinham janelas para o exterior e, portanto, dependiam do ar condicionado central. Além do mais, o refeitório até possuía portas para a área externa, mas ficavam todas em um mesmo lado e, portanto, a circulação de ar não seria muito boa. Neste tipo de empresa, não sei o que pode ser feito para transformar o prédio em um lugar mais saudável.
Outro ambiente em que estão começando a fazer testes de volta à normalidade são os eventos esportivos. Neste caso, já deu para perceber que, tratando-se de um grande número de pessoas, não é possível garantir a segurança sanitária. As pessoas não são disciplinadas e muitos nem se importam com esse tipo de segurança.
Por tudo isso, acho que cada um vai ter que definir como será sua volta à normalidade. De alguma forma, temos que nos posicionar em um equilíbrio entre a paranoia e a irresponsabilidade. Que ninguém espere que haja regras para garantir esse equilíbrio, porque não haverá e, se houver, não serão seguidas pela grande maioria.
Tenham todos uma ótima semana.