Bom dia, pessoal.
O que me parecia uma boa notícia, pode mostrar-se um problema a mais. Começam a diminuir o número de mortes por COVID-19 no Rio de Janeiro, o que é uma excelente notícia. O problema é que estou vendo um número cada vez maior em clima de fim de pesadelo! Isso pode indicar que muitos tentarão voltar a sua rotina anterior, sem ter aprendido nada e sem mesmo encarar este período como uma lição.
Então, como será o tão propalado ‘novo normal’? Caso você encontre um amigo que não vê há vários meses e ele tentar te abraçar. O que fazer? Como explicar que você está tentando viver uma nova realidade, e que não quer ofendê-lo ao negar um abraço? Pior, como você vai se sentir ao negar um abraço?
E quando você chegar em um consultório médico e a recepção estiver lotada? O que fazer? E quando pintar um convite para assistir a um show ou a uma peça em um local no qual você sabe que haverá aglomeração de pessoas? Como recusar o convite sem parecer indelicado ou antissocial?
São muitos os problemas que vêm por aí e as mesmas amizades que passaram incólumes pela crise serão novamente testadas no mundo pós COVID-19. Muitas pessoas, provavelmente entre nossos amigos, não acreditam na gravidade desta pandemia e não têm nenhuma intenção de adaptar-se a uma nova realidade. Isso já indica que haverá dois tipos básicos de comportamento e dois novos rótulos para definir as pessoas: inconsequente e neurótico. Esses dois rótulos, por trás de dois pontos de vistas, vão ter que compartilhar o futuro e conviver mundo afora.
As amizades serão testadas e a forma de tocar meu artesanato também terá que ser repensada. Grandes feiras parecem coisa do passado, mas isso pode ser porque eu estou ao lado dos neuróticos. Vamos ver como será o amanhã!
Tenham todos uma ótima semana!